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A Expressão Dramática

Expressão Dramática


A educação artística é essencial para o crescimento intelectual, social, físico e emocional das crianças e jovens. Sendo a actividade dramática fortemente globalizadora, contemplando as dimensões plástica, sonora, da palavra e do movimento em acção, torna-se uma área privilegiada na educação artística.

A actividade dramática é uma prática de grupo que se desenvolve a partir dos conhecimentos, experiências e vivências individuais que os alunos detêm e que pode propiciar a aquisição e compreensão de novas aprendizagens através da exploração de conteúdos dramáticos. Isto confere-lhe um estatuto privilegiado de elo de ligação entre a escola, a família e o meio, condição essencial para que a aprendizagem ganhe novos sentidos e se reflicta no prazer de aprender.

Nesta ligação ao exterior, as actividades dramáticas podem ainda funcionar como promotoras de uma presença mais activa da família na vida escolar, através de uma participação efectiva na produção de projectos, ou apenas estando, vendo e acompanhando as actividades desenvolvidas. Esta participação encoraja uma atitude mais positiva face ao teatro, à escola e à vida familiar.

As actividades dramáticas proporcionam oportunidades para alargar a experiência de vida dos alunos e enriquecer as suas capacidades de decisão e escolha. Regendo-se por metodologias essencialmente cooperativas, que promovem a colaboração e a interdependência no seio do grupo, são susceptíveis de gerar a reflexão sobre valores e atitudes.

Proporcionam ainda formas e meios expressivos para explorar conteúdos e temas de aprendizagem que podem estar articulados com outras disciplinas do currículo escolar. Através de situações semelhantes à vida real, as práticas dramáticas fornecem processos catalisadores que podem motivar os alunos para o prosseguimento de investigação e aprendizagens na sala de aula e fora dela.

As práticas dramáticas desenvolvem competências criativas, estéticas, físicas, técnicas, relacionais, culturais e cognitivas, não só ao nível dos seus saberes específicos, mas também ao nível da mobilização e sistematização de saberes oriundos de outras áreas do conhecimento.
O carácter lúdico do jogo dramático responde a necessidades primordiais do ser humano – a da exteriorização de si no contexto de comunicação e a da busca do prazer na construção da aprendizagem.

O jogo permite ainda assimilar mais experiências e dessa forma alargar a compreensão do mundo. Assim, o jogo desempenha um papel importante, mas por vezes desvalorizado, ao longo de todo o processo de crescimento.

Por último, é de referir a importância de se contemplar nestas actividades a criação e valorização das práticas teatrais como Arte, desenvolvendo a apreciação de diferentes linguagens artísticas e valorizando criticamente criações artísticas e teatrais de diferentes estilos e origens culturais.


RELAÇÃO COM AS COMPETÊNCIAS GERAIS

A Expressão Dramática contribui para o desenvolvimento das competências gerais, a serem gradualmente apreendidas ao longo da educação básica, na medida em que, em todas as actividades próprias desta área, se procura promover no aluno hábitos e oportunidades de:

• Questionar a realidade a partir de improvisações, tendo como suporte as vivências pessoais, a observação e interpretação do mundo e os conhecimentos do grupo.

• Utilizar a linguagem corporal e vocal para expressar sentimentos e ideias.

• Utilizar saberes tecnológicos ligados à luz, som, imagem e formas plásticas como produtores de sinais enriquecedores da linguagem teatral.

• Explorar a dimensão da palavra enquanto elemento fundamental da teatralidade na sua vertente escrita, lida, dita, falada e cantada.

• Enriquecer o uso da palavra pelo desenvolvimento dos aspectos ligados à dicção, sonoridade, ritmo, intenção e interpretação.

• Estimular a reflexão individual e colectiva, escrita e oral, como forma de desenvolvimento de um discurso próprio.

• Valorizar a compreensão de línguas estrangeiras como um veículo de acesso à informação, nomeadamente nos suportes informáticos e novas tecnologias multi-média, à comunicação entre pessoas de culturas e origens diferentes e, mesmo, como elemento enriquecedor da representação e do jogo dramático.

• Estimular a autonomia de pesquisa geradora de formas e exercícios teatrais.

• Adequar as metodologias e as técnicas à dinâmica do grupo de trabalho.

• Estimular a reflexão colectiva sobre o trabalho em curso.

• Estimular a diversificação das fontes de pesquisa.

• Estimular a adaptação a diferentes grupos de trabalho.

• Incentivar a pesquisa e a selecção do material adequado para a construção de personagens, cenas e projectos teatrais.

• Ser capaz de tomar decisões rápidas e adequadas ao contexto artístico em causa, em situação performativa.

• Analisar as situações dramáticas em jogo e ser capaz de antecipar os efeitos do seu desenvolvimento,
com vista a uma resolução criativa do problema.
• Desenvolver a espontaneidade e a criatividade dramática individual.

• Incentivar a responsabilização individual no seio do grupo, e do grupo no grupo alargado.

• Dividir um projecto de trabalho em tarefas a desenvolver por pequenos grupos (cenários, figurinos, produção, som, luz e interpretação).

• Trabalhar a dinâmica de grupo a partir da acção simultânea, em grupo alargado, em pequeno
grupo e a pares.

• Desenvolver a postura, flexibilidade e mobilidade corporal.

• Desenvolver a consciencialização e o domínio respiratório e vocal.

• Promover o respeito pelas regras estabelecidas e adequadas a cada actividade.

• Estimular o respeito pela diversidade cultural.


EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM

Nas actividades dramáticas os alunos deverão desenvolver uma série de competências, físicas, pessoais, relacionais, cognitivas, técnicas, de forma que possam expressar-se criativamente, improvisando e interpretando pela forma dramática. No processo de aprendizagem os alunos devem desenvolver continuamente a utilização do corpo, voz e imaginação enquanto veículos de expressão e comunicação.

Procura-se desenvolver competências individuais alicerçadas e sustentadas no seio do desenvolvimento do grupo, através de actividades de:

• Exploração dos instrumentos expressivos: corpo, voz, espaço.

• Exploração temática pela improvisação.

• Criação de dramatizações.

• Pesquisa activa e criativa baseada na interacção com pessoas, espaços, vivências diferenciadas que permitam o aprofundamento da criação dramática.

• Pesquisa documental (bibliográfica, videográfica, sonora...) que estimule o crescimento criativo.

• Exploração das potencialidades interdisciplinares na criação de um projecto dramático.

• Alargamento de referências através da assistência a espectáculos.

• Concretização de projectos com público.

• Promoção e participação em iniciativas de intercâmbio de experiências, tais como mostras, encontros ou festivais de teatro com e para jovens.


Competências específicas ao longo dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos

Estes princípios destinam-se a contribuir para a orientação das mais variadas práticas dramáticas em contexto escolar:

• Práticas previstas para o 1.º ciclo, quer orientadas pelo professor generalista, quer por um professor especialista, numa perspectiva integradora.


Princípios orientadores para a expressão dramática/teatro ao longo do 1º ciclo do ensino básico:

• Exploração das possibilidades expressivas do corpo, voz, espaço e objectos.

• Exploração das capacidades de improvisação e dramatização.

• Exploração das características lúdicas da expressão dramática como estratégia de dinamização de grupos.

• Experimentação da expressão pelo drama.

• Promoção da diversidade de referências para construção do "gosto pessoal".

• Implementação de hábitos de fruição teatral.

• Mobilização das comunidades educativas através das práticas teatrais.


COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

1.º ciclo
• Relacionar-se e comunicar com os outros.

• Explorar diferentes formas e atitudes corporais.

• Explorar maneiras pessoais de desenvolver o movimento.

• Explorar diferentes tipos de emissão sonora.

• Aliar gestos e movimentos ao som.

• Reconhecer e reproduzir sonoridades.

• Explorar, individual e colectivamente, diferentes níveis e direcções no espaço.

• Utilizar, recriar e adaptar o espaço circundante.

• Orientar-se no espaço através de referências visuais, auditivas e tácteis.

• Utilizar e transformar o objecto, através da imaginação.

• Explorar o uso de máscaras, fantoches e marionetas.

• Mimar atitudes, gestos e acções.

• Realizar improvisações e dramatizações a partir de histórias ou situações simples.

• Participar na criação oral de histórias.

• Observar, escutar e apreciar o desempenho dos outros.

Teatrinho - "Vem, Primavera, vem"

Teatrinho

Vem, Primavera, vem!

Personagens – Primavera, menina, borboleta, passarinho, abelha, flores e o Sol.

(Abre-se o pano. Todas as personagens estão paradas, como que sem vida, em silêncio. Começa a movimentar-se a menina).

Menina – Ah! Estou tão triste! Nunca mais vem a Primavera. Já sei! Vou mandar-lhe uma mensagem:
(Escreve)

Querida Primavera: volta depressa. Tenho saudades tuas.

(Chamando o passarinho)
Menina – Passarinho, leva-me este bilhetinho à Primavera.

(O passarinho, segura com o bico o bilhetinho e voa para a Primavera que está ao fundo do palco, parada)

Passarinho – Primavera, toma esta mensagem.

Primavera – Quem é que me escreveu?

Passarinho – Foi uma menina.

Primavera – (lendo o bilhetinho) Tenho que ir lá!

(A Primavera dança por entre todas as personagens: flores, borboleta, abelha, Sol…Vai-lhes tocando, dando-lhes vida. Eles começam a movimentar-se: a abelha voando, faz zum, zum. O passarinho canta: piu, piu, e voa. O Sol começa a movimentar os braços como se fossem raios de Sol. As flores elevam-se com suavidade, e abrem os braços como pétalas a abrir).

Menina – Primavera, ainda bem que vieste.

(Fazem todos uma roda. A Primavera fica no meio da roda).

Todos – Primavera, de onde vens?

Primavera – Eu venho do horizonte e trago comigo o Sol, a luz e o céu azul. Deixei para trás o meu irmão Inverno. Venho embelezar os riachos, espalhar o perfume das flores pelos campos. Trago comigo as andorinhas, muitos passarinhos, muitas borboletas. Eu venho dar-vos a alegria de viver.

Todos – Oh! Negrito

Passarinho – Eu sou o passarinho que voa e brinca nos ramos das árvores.

Borboleta – Eu sou a borboleta que esvoaça de flor em flor e embeleza a Natureza.

Abelha – Eu sou a abelhinha que tira o néctar das flores para dar mel aos meninos gulosos.

Flores – Nós somos as flores que alegram os campos.

Sol – Eu sou o Sol brincalhão que brilha, que dá calor, que ajuda a vida.

Menina – Eu sou a menina que brinca e estuda.

Primavera – Eu sou a Primavera: brinco com as meninas, voo com todas as aves, cheiro as flores e brinco com o Sol.

(De mãos dadas, braços levantados, gritam todos:)

Todos – A Primavera é bela! Só vem para alegrar! Viva a Primavera!

(A assistência deve gritar: Viva a Primavera! A Primavera agradece as palmas, à frente das outras personagens. Retira algumas flores dos seus ornamentos e atira para a assistência).

Teatro -Patinho Feio

Teatro

O Patinho Feio

Narrador - Numa manhã de Primavera, sentada no seu ninho, a Dona Pata estava à espera que de cada ovo saísse um patinho.
Cheia de paciência ali estava no seu ninho muito bem instalada. Dona Pata já sonhava ver a sua linda ninhada.
Cinco ovinhos estalaram. Só um é que não rachou.

Dona Pata - Que é que se passa?

Perua - Será que é mesmo um ovo de pata?

Galo - Se calhar é de galinha

Narrador - Quando finalmente se abriu, Dona Pata, muito aflita, nem acreditou no que viu. O filhinho que nascera não era como os outros patinhos. Era grande, escuro e meio depenado e toda a quinta comentou que a mãe pata chocara um ovo enganado.
Mesmo assim, Dona Pata, que era uma pata muito dedicada, levou para nadar no lago toda a sua ninhada. E todos os seus filhinhos nadaram muito bem. Mergulharam, deram cambalhotas… E o patinho feio nadou como ninguém.
Mas os irmãos não gostaram e ficaram cheios de inveja.

Irmãos patinhos – queríamos que tu te fosses embora.

Narrador - e o patinho, muito triste, disse:

Patinho feio - Está bem. Assim seja.

Narrador - Dona Pata nem reparou no sucedido. Chamou os patinhos um por um. Mas, como só sabia contar até cinco, pensou que não faltava nenhum. O patinho feio caminhou, voou, viveu aventuras, escapou de perigos… Mas, o pior é que não encontrava amigos. Andou metade da sua vida a fugir de caçadores e procurou não ser a comida de muitos predadores. O tempo passou. O patinho cresceu…E, certo dia, no reflexo das águas serenas do regato descobriu que era um cisne e não um pato.
Afinal não era assim tão feio. De pescoço esguio e bela plumagem o cisne ficou muito feliz ao ver pela primeira vez, a sua nova imagem.
E outros cisnes se juntaram, nas águas serenas do regato, como se dissessem ao nosso amiguinho “tu nunca foste um pato”.
E o patinho feio, olhando para aqueles belos animais, sentiu um desejo profundo de voar pelo mundo e de conhecer os seus verdadeiros pais.


Adaptação do conto de, Hans Christian Andersen

Teatro - As Três Perguntas na Noite de Natal

Teatro

As três perguntas do dia de Natal

Personagens: Narrador, Menino Tonico, Urso, Macaco, Menino, Macaca, Duende.

Narrador: Era uma vez um menino que vivia num país muito distante. Nunca tinha visto o Pai Natal porque na noite de Natal estava sempre a dormir, mas este ano ia ser diferente…

Menino Tonico: Amigo Urso, amigo macaco!

Urso: Olá menino Tonico, vem ajudar-nos?

Macaco: Estás contente pelo Pai Natal vir esta noite?

Menino tónico: Claro que sim, Macaca! Tenho algumas perguntas que quero fazer-lhe esta noite…

Urso: Tais como, menino Tonico?

Menino: As três grandes perguntas, claro! Pergunta nº 1: como é que o Pai Natal visita todos os meninos e meninas numa só noite?

Macaca: E nº 2: como é que ele enfia todos os presentes dentro do mesmo saco?

Urso: E Pergunta nº 3: como é que ele desce pela chaminé se ele é tão gordo?
Eu sempre quis saber a resposta a estas perguntas…

Menino: Também eu… e por isso esta noite vou conhecê-lo!

Macaca (rir): Tu vais conhecer o Pai Natal. Ninguém o conhece porque estamos todos a dormir quando ele nos visita.

Menino Tonico: Vou ficar acordado e esperar por ele toda a noite. Eu vou conhecê-lo. Eu vou, eu vou, eu vou….

(Macaca e o urso riem-se do menino)

Menino tónico: Eu tive uma ideia, o duende sabe como posso conhecer o Pai Natal! Ele sabe sempre tudo….

Duende: Entra, entra o que o traz por aqui menino Tonico!…

Menino Tonico: Tenho que lhe fazer umas perguntas! Pergunta nº 1 como é que o Pai Natal visita todos os meninos e meninas numa só noite? Nº 2: como é que ele enfia todos os presentes dentro do mesmo saco? Nº 3: como é que ele desce pela chaminé se ele é tão gordo?

Duende: Eu realmente não sei menino Tonico! Só o Pai Natal é que sabe essas respostas!

Menino Tonico: Então quero conhecê-lo e perguntar-lhe!

Duende: Bom, talvez lhe possas perguntar logo a noite quando ele passar por tua casa para entregar os presentes! Isto é se não estiveres a dormir!

Menino Tonico: Ooh! Eu vou ficar acordado toda a noite!

Duende e menino Tonico: Oh, mas que barulho é este?

Pai Natal: Oooooh…… cuidado aí em baixo!

Duende e menino Tonico: Pai natal, Pai Natal

Pai Natal: Sim sou eu! Tu és o duende que sabe tudo?

Duende: Sim, sim sou eu…

Pai Natal: Feliz Natal para ti menino Tonico!!

Menino Tonico: Oh, sabes o meu nome?

Pai Natal: Claro que sei, estás quase no topo da minha lista!

Menino Tonico: A sério? Então posso-te fazer 3 perguntas?

Pai Natal: Podes, mas 1º tenho que falar com o Duende. Preciso da sua ajuda…

Duende: Claro, claro Pai Natal! Posso ajudá-lo! Vamos a minha casa!

Pai Natal: Eis o meu problema….

Duende: Um relógio?

Pai Natal: Este é o meu relógio mágico, quando carrego neste botão tudo o que me rodeia pára! É por isso que eu percorro o mundo numa noite!

Menino Tonico: Essa é a resposta à pergunta nº 1!

(coro) Faz parar o tempo para conseguir trazer os presentes quando estamos a dormir!)

Pai Natal: Mas o relógio não está a trabalhar… não sei o que se passa! Ajudas-me duende? Porque senão não posso parar o tempo e entregar os presentes a todos os meninos!

Duende: Ora deixa-me cá ver isso… já sei falta aqui um sino, deves tê-lo perdido nas tuas viagens… mas sei o que te pode ajudar!

Pai Natal: Ainda bem, disseram-me que tu fazes coisas mágicas…

Duende: o menino Tonecas tem uma colecção de sininhos, de certeza que um deles deve servir…

Menino Tonico: Sim, sim, por acaso ando sempre com ela!

Duende: Boa! Deixa cá ver um… um jeito para aqui, um jeito para acolá, e já está! Problema resolvido!

Pai Natal: Muito obrigado amigos, já posso seguir a minha viagem…

Menino Tonico: Mas, Pai Natal, ainda falta a resposta a 2 perguntas! Como fazes para trazer tantos presentes num só trenó?

Pai Natal: É muito fácil… uso os meus pós mágicos, e os presentes encolhem por uma noite!
Menino Tonico: Pergunta nº 2 respondida!

(coro) Ficam pequenos com uma poção por isso, cabem na palma da mão!)

Pai Natal: Esta aventura tem sido divertida! Mas, agora tenho que ir embora… a chaminé está à minha espera…

Menino Tonico: Sim, sim, mas essa é mesmo a minha última pergunta! Como é que desces a chaminé, se és assim tão gordo?

Pai Natal: Uso outra vez a minha magia… e basta-me bater duas palmas e consigo descer tudo sem me magoar! Ohohoh!
(Coro) batendo as mãos consigo rodar, pela chaminé consegui entrar!)

Menino Tonico: Boa Pai Natal… respondeste a todas as minhas perguntas, vou contar à macaca e ao urso… eles nem se vão acreditar! Adeus e obrigado!

Menino Tonico: Amigos… amigos descobri a resposta às nossas perguntas, estive com o Pai Natal… ele é mágico!

Macaca e urso: conta-nos, conta-nos…

Menino Tonico: 1º o Pai Natal pára o tempo…Depois encolhe os presentes…
E por fim usa a sua magia, bate duas palmas encolhe e consegue entrar na chaminé!

Macaca: Que fantástico! Então já deve ter ido a nossa casa…

Urso: Vamos então ver os presentes…

Menino Tonico: Sim vamos lá, estou muito curioso…Todos: Este foi um dia cheio de surpresas!

Teatro - A Poluição

Teatro

A Poluição


Personagens (2): Vénus e Terra

(No espaço, no nosso sistema solar, Vénus conversa coma Terra).

Vénus – Olá, irmã Terra!

Terra – Olá, irmão!

Vénus – como vais tu?

Terra – Doente.

Vénus – Então, Porquê?

Terra – Olha, porque existe um vírus dentro de mim chamado “Homo sapiens”.

Vénus – Sei...aquele conhecido como Homem.

Terra – Pois é, esse mesmo… Tem vindo a destruir as minhas florestas, assim como os meus rios estão cada vez mais doentes por causa da poluição…

Vénus – É… realmente é muito triste.

Terra – Mas, felizmente e se ainda quiser, ele pode fazer algo para nos salvar.

Vénus – O quê, irmã Terra?

Terra – Cuidar das minhas florestas, reflorestando-as, não poluindo mais os mares nem os rios, tratando as águas, não poluindo o ar que respiramos…

Terra – Vénus, meu irmão, existem em mim certos “homo sapiens”, tais como os ecologistas querem sobreviver. Eu ainda tenho esperança de que tudo melhore e acabe bem.

Vénus – Então, boa sorte, irmã Terra!... Para bem da Humanidade…

Teatro - A Surpresa na Noite de Natal

Teatro

A surpresa na noite de Natal

Personagens: Narrador, Mocho, Menino Alberto, Menina Inês, Menino João, Pinheirinho, Coruja e Pirilampos.

Narrador: Era uma vez quatro irmãos, que viviam numa casinha no meio do pinhal. Quando o dia 24 de Dezembro chegou, quiseram fazer uma árvore de Natal, mas como os pais não deixavam arrancar pinheiros pequenos, e aos grandes eles não chegavam, ficaram tristes e nessa tarde nem brincaram…

Mocho: Olá meninos! Aqui estou eu! Wooo-Wooo! Mas… que caras são essas, estão tão tristes, o que vos aconteceu?

Menino Alberto: Sabes! Como está a chegar ao Natal, queríamos ter uma árvore de Natal!

Menina Inês: Mas não está fácil…

Menino João: Não a podemos cortar…!?

Mocho: Ora vamos cá por a cabeça a pensar… para quê cortar as árvores, se elas são tão importantes para a nossa vida!

Menina Inês: Mas então como vamos fazer a nossa árvore de Natal?

Mocho: É fácil… Wooo-Wooo… corram a casa e façam com papel de lustro de muitas cores, estrelinhas, laços e bolas. Vai ficar um pinheiro lindíssimo!

Menino Alberto: Mas… não percebo nada! Continuamos a não ter um pinheirinho!

Menina Inês: Então para que servem tantos enfeites de Natal?

Pinheirinho: Esperem, Esperem, estou a ouvir a vossa conversa! Podem enfeitar-me à vontade!

Menino João: Mas nós não te podemos cortar! Não tem piada!

Pinheirinho: Claro que tem! Podem-me enfeitar aqui, vou ficar tão bonito! O importante é não me arrancarem, porque senão eu morro!

Todos os meninos: Que fixe, não tínhamos pensado nisso! És mesmo esperto! Vamos começar a trabalhar!

(Cantam os meninos - Pinheirinho, pinheirinho de ramos verdinhos, p´ra enfeitar, p´ra enfeitar bolas e sininhos, uma bola aqui, outra acolá, luzinhas que brilham que lindo que está…).

Narrador: Depressa o pinheirinho ficou pronto, cheio de enfeites coloridos. Entretanto, a noite caiu e os meninos voltaram para casa e foram para a janela, mas continuavam um pouco tristes…

Menina Inês: Oh, pinheirinho ficaste tão bonito, mas estás tão escuro…

Menino Alberto: podias estar mais brilhante… ficavas mais alegre…

MeninaInês: E nós também!

Coruja: Venham cá fora!

Mocho: apreciar a vossa árvore!

Menino João: Estás tão brilhante!

Todos: como é que conseguiste? Estás mesmo alegre, e nós também.

(riem-se todos!)

Coruja: Tenham calma, tenham calma, porque as surpresas estão só a começar! Hi-hi-hi! Reparem só noutra magia…

Mocho: Woo-Woo… plim plim plim, bato duas palmas e vocês aparecem assim… Magia!

(Entram a dançar os pirilampos)

Pirilampos: Somos nós, os pirilampos mágicos.
Que andamos pelos campos
Não podíamos faltar
Nesta noite muito escura
Aqui estamos, aqui estamos
Para a vossa noite iluminar!

Meninos: Mas vocês são mesmo mágicos, são tão brilhantes!

Menina Inês: Obrigado, pirilampos amigos…

Menino Alberto: Coruja, Mocho e Pinheirinho também…

Meninos: Tornaram a nossa noite de Natal ainda mais mágica e fizeram-nos muito felizes!

Coro: Já comecei a fazer
A minha árvore de Natal
Com toda a minha família
Vai ficar original

Teatro - Os Meninos de Todas Cores

Teatro

Personagens: Narrador, Miguel (Menino Branco), Flor de Lótus (Menina Amarela), Lumumba (Menino Preto), Pena de Águia (Menino Vermelho), Ali-BABÁ (Menino Castanho).

Narrador - Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

Miguel (Menino Branco) - É bom ser branco
Porque é branco o açúcar, tão doce,
Porque é branco o leite, tão saboroso,
Porque é branca a neve, tão linda.

Narrador – Mas, certo dia, o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:

Flor de Lótus (Menina Amarela) – É bom ser amarelo
Porque é amarelo o Sol
É amarelo o girassol
Mais a areia amarela da praia.

Narrador – O menino branco meteu-se num barco para continuar sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba, que, como os outros meninos pretos, dizia:

Lumumba (Menino Preto) – É bom ser preto
Como a noite
Preto como as azeitonas
Preto como as estradas que nos levam
Por toda a parte

Narrador – O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos. Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:

Pena de Águia (Menino Vermelho) - É bom ser vermelhoDa cor das fogueirasDa cor das cerejasE da cor do sangue bem encarnado.

Narrador - O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:

Ali-BABÁ (Menino Castanho) - É bom ser castanhoComo a terra do chãoOs troncos das árvoresÉ tão bom ser castanho como um chocolate.

Narrador - Quando o menino branco voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:

Miguel (Menino Branco) - É bom ser branco como o açúcarAmarelo como o SolPreto como as estradasVermelho como as fogueirasCastanho da cor do chocolate.

Narrador: Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas, desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Autora: Luisa Ducla Soares


Teatro - A Formiga e a Neve

Teatro

A Formiga e a Neve


Personagens (8): Narrador, Formiga, Neve, Sol, Nuvem, Parede, Rato e o Gato.

Narrador – Certo dia, a formiguinha trabalhadeira, quando ia buscar uma semente para o seu celeiro de Inverno, foi apanhada por um nevão e o seu pezinho ficou preso na neve. Muito aflita, ela pediu à neve:

Formiga – Ó neve, tu és tão forte que o meu pé prendes!

Neve – Mais forte do que eu é o Sol que me derrete! -

(Diz a formiga, virando-se para o Sol):

Formiga – Ó Sol, tu és tão forte que derretes a neve, que o meu pé prende!

Sol – Mais forte do que eu é a nuvem que me tapa!

Formiga – Ó nuvem, tu és tão forte que tapas o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende!

Nuvem – Mais forte do que eu é o vento que me empurra!

Formiga – Ó vento, tu és tão forte que empurras a nuvem, que tapa o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende!

Vento – Mais forte do que eu é a parede que não me deixa passar!

Formiga - Ó parede, tu és tão forte que não deixas passar o vento, que empurra a nuvem, que tapa o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende!

Parede – Mais forte do que eu é o rato que me fura!

Formiga – Ó rato, tu és tão forte que furas a parede, que não deixa passar o vento, que empurra a nuvem, que tapa o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende!

Rato – Mais forte do que eu, é o gato que me come!

Formiga – Ó gato, tu és tão forte que comes o rato, que fura a parede, que não deixa passar o vento, que empurra a nuvem, que tapa o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende!

Gato – Mais forte do que eu, é a mulher que me trata.

Formiga – Ó mulher, tu és tão forte que tratas do gato, que come o rato, que fura a parede, que não deixa passar o vento, que empurra a nuvem, que tapa o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende!

Narrador - Então a mulher retirou cuidadosamente a patinha da formiga da neve e, assim, ela pôde ir para casa.

Teatro - Cenourinha e os seus Óculos

Teatro

Cenourinha e os seus óculos

Personagens: Narrador1, Narrador2, Cenourinha, Robot, Boneca Lili, Rato, Macaco Bananinha, Urso e a Princesa.

Narrador 1: Tudo começou quando o Cenourinha, o coelhinho de peluche, encontrou um par de óculos enormes que estavam caídos nuns ramos ao pé da janela. Colocou-os sobre o nariz, ficando a julgar-se o mais esperto de todos bonecos, E metendo as patitas nos bolsos, pôs-se a passear pelo jardim.

Narrador 2: Ora, como não via bem com os óculos, tropeçou sem querer nuns paus que os outros brinquedos tinham para fazer uma fogueira para o piquenique da Páscoa.

Cenourinha: Ora bolas! Quase que caía por causa destes paus! Estes brinquedos só fazem asneiras! Vou ter que lhes dar uma lição! Já que sou o mais esperto de todos! A partir deste dia quem vai ditar as regras sou eu!

Robot: Cenourinha o que estas a fazer?

Cenourinha: Estou muito zangado! E por isso a partir de hoje não se fazem mais piqueniques no jardim!

Narrador 1: Quando os seus amigos o chamaram para o piquenique, o Cenourinha olhou para eles, carrancudo, através dos seus grandes e redondos óculos e disse:

Cenourinha: (Pergunta de mau humor) Oh, não! Não se podem fazer mais piqueniques no jardim. Não leram este aviso?

Narrador 2: Nenhum dos outros bonecos sabia ler e Cenourinha olhou de uma forma tão brava pelos seus velhos óculos que ninguém conseguiu responder durante algum tempo.

Boneca Lili: (desanimada) Mas, sempre fizemos piqueniques no dia da Páscoa!

Rato: Nós temos que fazer o piquenique! – Guinchou o rato de corda.

Cenourinha: Não podem! Leis são leis! – Exclamou o Cenourinha.

Macaco Bananinha: Não gosto de ordens.

Boneca Lili: Mas que coisa aborrecida. (Queixou-se a boneca Lili, abanando a cabeça encaracolada).

Cenourinha: Quem manda aqui sou eu, se eu disse não é não! Agora vou passear com os meus lindos óculos…estou mesmo importante!

Narrador 1: Assim, não puderam fazer o piquenique no jardim, ficando todos os brinquedos muito tristes.

Narrador 2: Todos os dias o Cenourinha escrevia novas leis.

Urso: (desanimado) O Cenourinha nunca foi tão mau como está a ser agora, depois de encontrar aqueles óculos horríveis acha-se o mais importante.

Robot: Regras são regras, regras são regras, regras são regras!

Rato: Era tão giro fazer o piquenique da Páscoa é sempre tão divertido!

Boneca Lili: Talvez pudéssemos modificar isto tudo que está a acontecer! O Cenourinha está a ser assim, por causa dos óculos.

Princesa: Mas eu penso que ele até dorme com os óculos postos...

Macaco Bananinha: Isso não faz mal. Temos que lhe tirar os óculos esta noite.

Narrador 1: Os brinquedos aproximaram-se silenciosamente da cama do Cenourinha e viram-no deitado, com os óculos postos na ponta do nariz.

Rato: Está a dormir tão profundamente! Que até ressona.

Macaco Bananinha: Vou tirar-lhe os óculos, e vou-lhe deixar uns ovinhos de chocolate que ele tanto gosta! (Afastando-se depressa, a correr...)

Urso: Assim nem se vai lembrar daqueles óculos terríveis! Tenho a certeza!

Narrador 2: Quando o Cenourinha acordou no dia seguinte, sem ter os óculos postos sobre o nariz, e viu os ovos de chocolate esqueceu todas aquelas leis que tinha escrito anteriormente e estava muito contente.

Boneca Lili: (Sorrindo) Queres vir ao piquenique, Cenourinha?

Cenourinha: “Piquenique”? – Repetiu o Cenourinha. – Claro que também vou. Isso nem é pergunta que se faça! E vou levar estes ovos deliciosos…

Robot: Ovos de chocolate, ovos de chocolate, Páscoa, Páscoa.

Narrador 1: Assim, todos foram fazer um lindo piquenique no jardim e o Cenourinha nunca mais encontrou aqueles velhos óculos.

Coro: De todas as cores de todos os feitios
Aos saltos bem altos
Eu sou um coelhinho
Comi uns ovinhos com casca e com tudoEles tão saborosos que ficamos barrigudo.

Teatro - O Coelhinho e a Cabra

Teatro

O coelhinho e a Cabra

Personagens: Narrador 1, Narrador 2, Cabra, Coelhinho, Cão, Boi, Galo e a formiga.

Narrador 1: Era uma vez um coelhinho que foi à horta para apanhar couves para o seu caldinho, quando chegou a casa a porta estava fechada, e como ele a tinha aberta ficou muito assustado e bateu à porta.

Coelhinho: Truz!! Truz!! Truz!! Quem está ai?

(Coro: mê-mê mê mete aqui o pé!)

Cabra: É a cabra que te salta em cima e te faço em três.

Narrador 2: O coelhinho ficou muito aflito e foi pedir ajuda. Encontrou o seu amigo cão e disse-lhe:

Coelhinho: Oh, amigo cão, eu estou com muito medo: bati à porta de casa e respondeu-me a cabra que me salta em cima e me faz em três. Por favor, ajuda-me.

(Coro: AUAUAU dá-lhe com o pau!)

Cão: Eu não. Cheguei da caça e estou muito cansado, vai procurar ajuda a outro lado.

Narrador 1: O Coelhinho andou, andou, e encontrou o amigo Boi, e disse-lhe:

Coelhinho: Oh, amigo boi, na minha casa está a cabra que me salta em cima e me faz em três. Por favor, ajuda-me.

Boi: MUMUMU sobe para o muro! NegritoEu não. Acabei agora de pastar e estou muito cansado vai procurar ajuda a outro lado.

Narrador 2: O Coelhinho triste foi ter com o Galo, mas ele respondeu:

(Coro: Cocorococó manda-o para casa da avó!)

Galo: Estive a cantar e estou muito cansado, vai procurar ajuda a outro lado.

Narrador 1: O Coelhinho chorava e sem esperança encontrou a formiga que lhe perguntou:

Formiga: porque é que estás a chorar?

Coelhinho: Ninguém me quer ajudar e eu tenho, em minha casa, a cabra que me salta em cima e me faz em três.

Narrador 2: A formiga pensou em ajudar o coelhinho e disse-lhe:

Formiga: Então vamos lá a tua casa, bates tu à porta que eu respondo.

Narrador 1: O coelhinho com medo bateu à porta e a cabra respondeu:

(Coro: truz, truz, truz.)

Cabra: Eu Sou a Cabra que te salta em cima e te faço em três.

Narrador 2 e coro: E a formiga responde:

Formiga: E eu sou a formiga rabiga que te salta em cima e te fura a barriga.

Narrador 1: A formiga entrou na casa picou a cabra e esta com medo fugiu.

Todos: Plim, plim, plim esta história chegou ao fim…

Música final

O Coelhinho foi á horta
E comeu uma bolota!
A cabra também lá quis ir
Mas fecharam-lhe a porta.
É bem-feita porque a cabra
Tem a mania de ser espevitada!
Mê-mê!

Teatro - "O Coelhinho e seu inimigo Lobinho"

Teatro

O Coelhinho e seu inimigo Lobinho


Personagens: Narrador 1, Narrador 2, Coelhinho, Coelho, Gato, Rato, Porco, Formiga, Cabra, e o Galo

Narrador 1: Era uma vez um casal de coelhos que eram muito felizes e tinham um filho coelhinho.

Narrador 2: Só tinham um problema: o pai coelho e a mãe coelha não gostavam nada do lobo nem de toda a sua família.

Narrador 1: Achavam que eles eram muito maus e não lhes falavam.

Coelhinho: Pai, posso ir brincar com os meus amigos para o rio.

Coelho: Podes mas, tem cuidado com o lobo.

Narrador 2: Quando o coelhinho saiu de casa encontrou o lobo mais pequeno…

Narrador 1: Como o lobo se aproximou, o coelhinho disse-lhe:

Coelhinho: Se vens para lutar, vou para casa. Se vens por um gesto de amizade, está tudo bem.

Lobinho: Não, eu não venho para lutar, venho para ser teu amigo.

Coelhinho: Amigo? Tu estás maluco! Os nossos pais são inimigos e nós também.

Lobinho: Sim, eles são inimigos, mas eu quero ser teu amigo e não me importo que eles sejam inimigos…

Coelhinho: Lobinho, se é isso que tu queres, ficamos amigos.

Narrador 2: E assim foram os dois novos amigos até ao rio.

Narrador 1: Quando lá chegaram os amigos do coelhinho ficaram admirados por verem que ele vinha acompanhado do seu inimigo lobinho.

Rato: Olha, olha, olha, tu deves estar maluco…

Gato: miauuuu, eu tenho medo do lobo…

Porco: Ele deve vir-nos comer de certeza…

Formiga: Tenho que fugir… sou tão pequenina… tenho que ganhar tempo!

Cabra: aiaiaiaia, eu não vou servir para o almoço de ninguém! Sou muito bonita para isso.

Coelhinho: Calma, rapazes, o lobinho é nosso amigo.

Galo: O quê, o lobinho já não é teu inimigo?

Formiga: já não tens medo do lobo?

Coelhinho: Não. Quando eu vinha para aqui o lobinho veio ter comigo e pediu-me para ser amigo dele. E eu achei que devia aceitar, porque o que lá vai, lá vai.

Formiga: Sim, é verdade se quisermos, podemos ultrapassar certos problemas e fazer as pazes, para sermos todos amigos.

Narrador 2: Assim foi. Naquela tarde foram todos brincar à beira do rio. E a partir daquele dia ficaram todos amigos do lobinho.

Esperamos que tenham aprendido a lição é muito bom ter amigos.

Teatro - Valentim Apaixonado

Teatro

Valentim Apaixonado


Personagens (9): Narrador, Bruxo, Celestina, Valentim, Coelho, Papagaio, Pássaro Azul, Gato Farrusca e a Gata.

Narrador: Escutem só a história maravilhosa de um duende chamado Valentim. Valentim só tinha olhos para a bonita Celestina. (aparece a Celestina e o Valentim) Mas, era demasiado tímido para dizer que a amava… havia também o bruxo…

Bruxo: Vou conquistar o coração da Celestina… mas, para isso, vou enfeitiçá-la… vou pegar neste ovo e vou usar os meus pós mágicos… zum, catrapum… e já está! Bela Celestina… Bela Celestina! Olha o que eu trouxe hoje para ti?

Celestina: Um ovo? Mas que bonito e cheira tão bem… estou a ficar tonta… acho que estou apaixonada por ti bruxo!

Bruxo: Oh claro, claro Celestina… apaixonada, hihihi…vamos passear…

Narrador: Valentim viu tudo. Levava três ovos na mão para oferecer à sua amada e ao ver a sua amada com o Bruxo, ficou de coração partido… e decidiu ir ter com o Coelho.

Valentim: Senhor Coelho, Senhor Coelho tem que me ajudar… o bruxo enfeitiçou a minha amada… e agora o que faço?

Coelho: Calma… tudo se resolve!

Valentim: Mas, como?

Coelho: Precisas de encontrar o ovo mágico e quem o tem é o Pássaro Azul…

Valentim: Mas onde o encontro?

Coelho: Vai ao país encantado, mas tem cuidado com o papagaio do bruxo! Boa Viagem amigo.

Narrador: O Valentim correu, correu com todas as suas forças até ao país encantado e encontrou o pássaro azul, mas por perto estava também o papagaio do bruxo…

Papagaio: Olha, olha… quem é ele… com que então estás apaixonado… hehehe, apaixonado.

Valentim: Não quero conversa contigo, vai-te embora! Vai ver se está a chover…

Papagaio: A chover, a chover, onde, onde…vou aproveitar para tomar um banho estou mesmo a precisar…

Valentim: Oh, mas não é que resultou! Foi mais fácil do que eu pensava. Vou aproveitar e apanhar o ovo.

Valentim: Olá Senhor, Doutor, Excelentíssimo Pássaro azul…

Pássaro azul: O que te traz por cá rapaz? Tens algum problema.

Valentim: Preciso do ovo mágico, e ouvi dizer que o senhor é que o tem…

Pássaro azul: Sim, sim eu tenho ovos mágicos estão debaixo das minhas penas… podes levar um mas com cuidado…

Narrador: Valentim pegou no ovo e correu para a sua amada mas pelo caminho… apareceu o ajudante do bruxo, o gato farrusca!

Gato Farrusca: Miauuuuuuu, onde vais com esse ovo?

Valentim: Mas que ovo eu não tenho nenhum ovo…olha, olha quem, quem ali vem! A senhora gata.

Gato Farrusca: Miauuuuuu, olá fofa, estás mesmo bonita, queres vir dar uma volta com este bonitão?

Gata: Miauuu, sim, sim vamos lá.

Narrador: Mais uma vez, o Valentim conseguiu escapar e seguiu a sua viagem…

Valentim: Celestina, olha o que trouxe para ti?

Celestina: Um ovo mágico? É tão brilhante…estou outra vez tonta…Bruxo tu enganaste-me com o outro ovo!

Bruxo: quem eu?

Celestina: Sim Tu! Este é o verdadeiro ovo mágico. Vamos, Valentim viver felizes para sempre.

Valentim: Queres casar comigo?

Celestina: Claro que sim… todo o meu amor é para ti!


Teatro: O Palhaço Jasmim

Teatro
“O Palhaço Jasmim”

Personagens (2): Jasmim e meninos.

(Um palhaço entra em cena, no circo. Traz uma camisa aos quadrados, umas calças muito largas, uns sapatos enormes e um chapéu muito pequenino. Ri às gargalhadas).

Jasmim – Os meninos sabem o que eu gosto mais de fazer no Carnaval?
Meninos – De comer bolos? De atiras serpentinas?
Jasmim – Não é.
Meninos – De contar histórias?
Jasmim – Também não é.
Meninos – De ver televisão?
Jasmim – Ainda não é.
Meninos – Então de que é?
Jasmim – É de rir, rir, rir muito, rir até desentupir. Até ser como uma garrafa cheia que de repente ficou sem rolha.
Meninos – Então ri…
Jasmim – Rio de quê?
Meninos – De nada. Ri…
Jasmim – Quem ri sem ter de quê é parvo…
Meninos – Então ri de alguma coisa.
Jasmim – Que coisa?
Meninos – Pode ser de uma anedota. Ri de uma anedota…
Jasmim – Está bem. Vou rir de uma anedota… Ah! Ah! Ah!
Meninos – De que te ris?
Jasmim – Da anedota.
Meninos – Qual anedota?
Jasmim – Da anedota que eu sei e ainda não contei.
Meninos – Então conta lá…
Jasmim – Era… Era…Ah! Ah! Ah!
Meninos – Então e nós? Ficamos sem saber?
Jasmim – Não. Eu conto. Eu conto.
Era… Era uma vez… Ah! Ah! Ah!
Eu quero contar, mas não posso. Ah! Ah! Ah!
Que vontade tão grande de rir. Até me dói a barriga… Ah! Ah! Ah!
Meninos – Ah! Ah! Ah! (vendo a figura do palhaço a estoirar de riso).
Jasmim – Era… Era uma vez… Ah! Ah! Ah!
Era uma vez uma data de meninos de bocas abertas a rir com prazer de uma anedota que nem sequer… nem sequer… chegou a nascer…
Todos – Ah! Ah! Ah!

Teatro_Ciclo da Água


PERSONAGENS: A água, o ecologista, o Sol e várias crianças


1ª Personagem — Uma menina representando a Água
— Ah, como é triste ser Água...!
— Fui feita para matar a sede, limpar, lavar, repor energia, dar vida!
— Vejam como estou agora, fraca, cada vez mais poluída, indefesa.
— Não sei o que fazer!

2 ª Personagem – Um menino, representando um Ecologista
— É amiga Água, tenho brigado muito para te defender, mas são poucos os que me escutam. Alguns homens se reúnem, discutem, falam em te proteger, que estão preocupados em evitar que te maltratem tanto, que acabes sumindo da terra, mas são muitos, os que não estão, nem ai para você.
— Não fique triste, minha amiga, eu vou continuar a lutar para despertar nos homens, a consciência pela tua importância. Mostrar-lhes que sem você é impossível a vida na terra, para qualquer ser vivo.

3ª Personagem – (Menino ou menina) O Sol
— É, eu estou decepcionado com a humanidade
— Agora, com a escassez de água, tenho que aumentar o meu calor.
— Não consigo me controlar.
— Estou fazendo mal a terra, sem querer.

2ª Fala da Água
— Vejam meus amigos, já não consigo nem sequer seguir meu ciclo normalmente, pois falto EU, a água, muitas vezes...
— Eu tenho que estar nos corpos para sair no suor.
— Eu tenho que estar nas plantas e nos animais, para sair em vapor
— Tenho que subir para a atmosfera, ser aquecida pelo meu amigo Sol, virar nuvens fofinhas.
— Tenho que ficar geladinha, pesada, tão pesada que desça de lá como chuva. Ah, como é gostosa essa brincadeira, traz vida e felicidade aos seres vivos.
— Por favor! Cuidem de mim, eu não quero acabar, e chora.
(Retornam ao palco. O Sol, o ecologista…)

Ao redor da água, começam a cantar:

A Água é minha amiga
Com ela posso contar
Para lavar e tomar banho
E minha sede matar
Vamos todos protegê-la
E a natureza preservar
Resgatar suas nascentes
Para ela não faltar
Não fique triste amiga Água
De você vamos cuidar
Conscientizar a humanidade
Para a vida que nos dar.

Páscoa


Expressão Dramática

Teatros/Histórias - Páscoa
História
O coelhinho que não era de Páscoa


Vivinho era um coelhinho branco redondo e fofinho. Todos os dias ia à escola com os seus irmãos.
Vivinho aprendia a pular, a correr… aprendia qual seria a melhor couve para comer.
Os coelhinhos foram crescendo, até que chegou a hora de escolherem a sua profissão.
- Eu vou ser Coelho de Páscoa, como o meu Pai! - dizia um deles.
- Eu vou ser Coelho de Páscoa como o meu avô – dizia outro.
- Eu vou ser Coelho de Páscoa como o meu bisavô – dizia o terceiro.
Todos queriam ser coelhos de Páscoa como o trisavô, o tetravô, enfim como todos os avós.
Só o nosso coelhinho Vivinho é que não dizia nada. Os pais e os irmãos estavam já preocupados e perguntavam:
- E tu Vivinho, o que é que tu queres ser?
- Bom! Eu não sei o que quero ser. Mas sei o que não quero: Ser Coelho de Páscoa.
- Vivinho tinha muitos amigos: o beija-flor Florindo, a borboleta Julieta e a abelha Melinda.
Os irmãos diziam:
- Onde é que já se viu um coelho brincar com uma abelha?
E os pais já zangados também diziam:
- Um coelho tem que ter uma profissão. Já basta de brincadeira.
Não se preocupem! Eu estou a aprender uma óptima profissão - dizia o coelhinho Vivinho.
Só se estás a aprender a voar, ou a zumbir – diziam os irmãos.
Até que chegou a festa da Páscoa. O Pai e a Mãe Coelhos foram comprar ovos para distribuir. Mas as fábricas tinham muitas encomendas. Não tinham mais ovos para vender.
Em todos os lugares a resposta era sempre a mesma:
- Não temos mais ovos. Já vendemos tudo.
O casal Coelho foi a todas as fábricas existentes na floresta. Foram à fábrica dos senhores:
A resposta era sempre a mesma: - Já vendemos tudo.
E o casal Coelho voltava para casa muito desanimado:
-Ora esta! Isto nunca aconteceu! Dizia o Pai Coelho.
-Não podemos desiludir os nossos filhos – dizia a Mãe Coelha
-Mas já fomos a todas as fábricas. Não há solução – concluía o Pai Coelho.
Os irmãos do coelhinho estavam muito tristes e diziam:
- Esta era a primeira vez que íamos distribuir ovos aos meninos! Que tristeza no coração!
De repente Vivinho chegou com a amiga Melinda, a abelha.
- Porque não fazemos nós os ovos? - perguntou ele?
- Nós não sabemos. Os Coelhos só sabem distribuir os avos na Páscoa!
- Pois eu sei – disse o Vivinho.
- Será que ele sabe mesmo? – disse o pai
- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.
- Ele sabe, ele sabe! – disse a mãe
- E com quem é que aprendeste? Perguntaram todos curiosos.
Com os meus amigos. Eu não disse que estava a aprender uma profissão?
Com o Florindo e com a Julieta aprendi a tirar o pólen das flores e com a Melinda aprendi a fazer os melhores doces do mundo com sabor a mel.
Então a casa da família Coelho virou uma Fábrica, onde todos ajudavam.
O beija-flor Florindo, a borboleta Julieta e Melinda a maior doceira do Mundo…e era o nosso Coelhinho Vivinho o Chefe da fábrica dos Ovos.
E quando a Páscoa chegou, já tudo estava preparado. As cestas dos Ovos estavam prontas.
Os irmãos do Vivinho podiam ir distribuir os Ovos a todos os meninos. Como estavam felizes!
Os pais do nosso coelhinho Vivinho estavam muito contentes. A Mãe coelha deu um grande abraço!
Toda a família estava feliz, pois agora não iriam faltar nunca os ovos, pois tinham um Pasteleiro, o Vivinho.
Vivinho saltava de contente.
A mãe coelha dizia:
- O nosso filho já tem uma profissão.
O pai coelho dizia:
- Cada um deve seguir a sua vocação, quer dizer trabalhar com gosto e dedicação.



Teatro
A Verdadeira Páscoa


APLICAÇÃO: Levar a criança a compreender o verdadeiro sentido da Páscoa.
TRILHA SONORA: Músicas cantadas pelo coral infantil durante a apresentação teatral.
PERSONAGENS: Liliano e Maria.

LILIANO – Oi Maria! Tudo Bem?

MARIA – Oi Liliano! Tudo bem!

LILIANO – A Páscoa está a chegar!

MARIA – É verdade!

LILIANO – Não vejo a hora! Eu quero ganhar do coelhinho da Páscoa, muitos, muuuuiiitos ovos!

MARIA – O que?

LILIANO – O coelhinho da Páscoa vai trazer para mim muitos ovos de chocolate!

MARIA – Quem foi que falou que o coelhinho vai dar alguma coisa para ti, Liliano?

LILIANO – Ora, todo mundo! Aparecem na televisão comerciais de deliciosos ovos, coelhinhos lindos... E na escola, eu fiz uma máscara de coelhinho, queres ver? (sai de cena)

MARIA – Hein? Volta aqui! Mas que coisa... Será que ele não conhece o verdadeiro sentido da Páscoa?

LILIANO – Olha Maria, não fiquei lindo de coelhinho? Eu até aprendi a cantar uma música, queres ouvir?

MARIA – Claro, porque não?!

LILIANO – “Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim.
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!”

MARIA – Posso também cantar uma música para ti?

LILIANO – Podes sim, eu adoro músicas de páscoa!

MARIA – NÃO FOI O COELHINHO
Não foi o coelhinho que morreu na cruz. Quem foi crucificado foi o meu Jesus. Na sexta ele morreu, mas morto não ficou.
Domingo de manhã ele ressuscitou. A Páscoa comemora a ressurreição. Mas muita gente nem se lembra disso, não. Existe muita gente que não dá valor. Ao grande sacrifício do meu Salvador.

LILIANO – Então Páscoa não são chocolates, doces e coelhinhos?

MARIA – Não, Liliano. Muitas pessoas pelo mundo fora comemoram a Páscoa assim: repleta de alterações em relação ao sentido original. A verdadeira Páscoa comemora a ressurreição de Jesus Cristo!

LILIANO – Conta mais sobre Jesus!

MARIA – Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele nos ama muito e veio ao mundo para salvar todos nós da perdição, do pecado, da morte!

LILIANO – Foi…! Mas, como Ele nos salvou?

MARIA – Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo a Bíblia.

LILIANO – Morreu? Ah... Que pena... Alguém que me ama muito morreu e eu nem o conheci...

MARIA – Mas Cristo não está mais morto!

LILIANO - Não?

MARIA – CRISTO JÁ RESSUSCITOU.
Cristo já ressuscitou, aleluia. Sobre a morte triunfou, aleluia.
Tudo consumado está, aleluia.
Salvação de graça dá, aleluia.
Uma vez Jesus sofreu, aleluia

Uma vez por nós morreu, aleluia.
Mas agora vivo está, aleluia.
Para sempre reinará, aleluia.


LILIANO – Se Cristo voltou a viver, onde ele está?

MARIA – Jesus habita nos corações daqueles que o amam e o aceitam. Queres que Jesus habite em teu coração?

LILIANO – Sim, e quero aprender mais e mais sobre Jesus!

MARIA – Bom, já aprendeste que Jesus Cristo é a verdeira Páscoa!

LILIANO – Aprendi! JESUS CRISTO É A NOSSA PÁSCOA
Muitos dizem que a Páscoa é uma festa especial. Só porque tem chocolates, coelhinhos, coisa e tal. Outros dizem que na Páscoa a gente deve se abster de alegrias e de festas, coisas que nos dão prazer. Eu queria saber quem foi que complicou. O simples evangelho do nosso Salvador.
Nós estávamos perdidos como ovelhas sem pastor.
Mas Jesus lá na cruz nos resgatou.
Jesus Cristo é a nossa Páscoa, o seu nome louvai.
A passagem verdadeira, o caminho para o Pai.
Ele deu a sua vida e ressuscitou.
E agora somos para o seu louvor.

LILIANO – Estou muito feliz por conhecer a história de Jesus e quero a cada dia aprender mais e mais sobre ele. Conta para mim como tudo aconteceu na Páscoa, no tempo de Jesus.

MARIA - PÁSCOA PARA MIM.
A Páscoa para mim é festa e alegria.
É mais doce que o doce, quem diria.
Não acaba no final do dia.
É real, não é fantasia.
A Páscoa para mim é festa e alegria.
É mais doce que o doce, quem diria.
A Páscoa para mim é real, não é fantasia
Quando Jesus Cristo deu a sua vida lá na cruz.
O seu sangue inocente ele derramou. Mas na madrugada do terceiro dia
A morte foi vencida para a nossa alegria. Jesus Cristo Senhor ressuscitou. Cantarei, celebrarei minha passagem das trevas para luz. Cantarei, celebrarei, a verdadeira páscoa é Jesus.

LILIANO – Agora compreendo o verdadeiro sentido da Páscoa! Hei? Já estou imaginando uma música aqui na minha cabeça...

MARIA – Imaginando o quê?

LILIANO – Vamos cantar! Vamos cantar!
PÁSCOA
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A
Páscoa! Páscoa! P-A-S-C-O-A

P de passagem
A de amo
S de Senhor e Salvador
C de Cristo, caminho para o céu
O de orientador
A de alegria, amizade e amor.
Quando Jesus Cristo a vida entregou. A minha Páscoa bem mais doce se tornou. Morreu na cruz, foi assim que me salvou. Mas no terceiro dia ressuscitou.


MARIA – Liliano, saiba que alegria, amor e vida eterna quem dá é só Jesus. As outras coisas são passageiras. Quando você ganha um ovo de chocolate, você fica feliz, não é?


LILIANO – É claro, eu adoro ovos de Pás... É, quero dizer, de chocolates!

MARIA – Sim, eu também gosto de comer chocolate, mas ele dura pra sempre?

LILIANO – Não, um dia ele acaba.

MARIA – Pois, é, o amor de Deus por nós é infinito, nunca acaba, ele nunca se esquece de nós!

LILIANO – Maria, eu nunca mais posso comer ovos de chocolate?

MARIA – Claro que pode comer Liliano! Tu só não podes te esquecer do verdadeiro sentido da Páscoa!
PÁSCOA
Porque somos crianças alguns pensam talvez
Que não entendemos de assuntos tão reais
Nós sabemos, porém Jesus que Jesus veio aqui
E por nós lá na cruz, triste morte sofreu
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza para ti?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza para ti?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deu a vida por amor
Nós sabemos que o mundo comemora a Páscoa
De maneira agradável para nós crianças
Mas existe algo mais, meu querido Jesus
Veio ao mundo e morreu triste morte na cruz
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza para ti?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza para ti?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deus a vida por amor
Mas numa linda manhã Cristo então ressurgiu
E para céu com o Pai foi pra sempre morar
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza para ti?
Páscoa! Páscoa! O que isso simboliza para ti?
Não é somente coelhos e ovinhos de chocolate!
Bom é lembrar que o bom Jesus
Deus a vida por amor por amor a ti, Páscoa! Ó Páscoa!
Simboliza liberdade para ti?
Páscoa! Ó Páscoa!
Simboliza liberdade pra ti?
LILIANO – Maria, muito obrigado por me ensinares que Jesus Cristo é a minha Páscoa!

MARIAZINHA – De nada Liliano.

LILIANO – Agora eu vou contar tudo o que aprendi para os meus pais. Quero que eles também conheçam a Jesus e que Ele é o verdadeiro Senhor da Páscoa! (saem)

Fim



Teatro - A Páscoa do Coelhinho Cinza
(Qual é o Verdadeiro Significado da Páscoa?)



Personagens:
Coelhinho Cinza;
Avô Coelho;
Coelho Sábio (Conselho de Páscoa);
Coelho Azul (Conselho de Páscoa);
Coelha Rosa (Conselho de Páscoa);
Coelhinha Dani;
Coelhinho Zeca;

Cena 1

(Avô Coelho e Coelhinho Cinza estão a brincar num canto. Coelhinho Cinza tenta responder às adivinhas feitas pelo avô Coelho).

Coelhinho Cinza - Mais um avô! Diz mais uma!


Avô Coelho – Deixa, eu ver se eu me lembro... Na minha idade a memória não ajuda... Ah, já sei! O que é, o que é: tem orelha de Coelho, rabo de coelho e não é coelho?


Coelhinho Cinza - Ah, avô, essa é fácil! O que tem orelha de coelho, rabo de coelho e não é um coelho? Todo mundo sabe essa!


Avô Coelho - Ah, Coelhinho Cinza! Você sabe mesmo?


Coelhinho Cinza - (Perguntando para a plateia) Vocês sabem essa? O que tem orelha de coelho, rabo de coelho e não é um coelho? (Espera a resposta da plateia por um tempo e depois fala para o avô e para a plateia) É... uma coelha!


Avô Coelho - Ah, Coelhinho Cinza! Você é muito esperto! Um dia vai ser um "Coelho da Páscoa"!


Coelhinho Cinza - Pergunta outra vovô!
Avô Coelho – Essa, eu quero ver: O que é, o que é: o que está no meio do ovo?


Coelhinho Cinza - (Fala para a plateia) Alguém sabe essa? (Espera a resposta da plateia por um tempo)... É a letra "v"!


Avô Coelho - Muito bem, muito bem!

(Avô Coelho e Coelhinho Cinza podem fazer novas perguntas à plateia, "adivinhas" relacionadas a coelhos ou ovos ou Páscoa. Acrescentar aqui perguntas sobre o significado dos símbolos típicos da Páscoa, como "Ovo de Páscoa" ou "coelho de Páscoa").


Coelhinho Cinza - Avô Coelho, será que eles me vão seleccionar para o teste de "Coelho da Páscoa"?


Avô Coelho - Claro, a qualquer momento vão bater à porta e vão te chamar!


Coelhinho Cinza - Verdade?


Avô Coelho - Claro!


(A campainha toca ou batem a porta, avô Coelho vai atender)


Coelhinho Cinza - Ai, que aflição! Será que é a carta a convocar-me para o teste de "Coelho da Páscoa"?


(Avô Coelho volta com uma carta na mão)


Avô Coelho - Carta para o Sr. Coelhinho Cinza, urgente!


Coelhinho Cinza - Meu nome é "Coelhinho Cinza", e não "Coelhinho Cinza Urgente"!


Avô Coelho - Ah, ah, ah! Esse meu neto!


Coelhinho Cinza - Leia para mim, vovô! Avô Coelho abre a carta e lê. Avô Coelho (Lendo a carta) Prezado Coelhinho Cinza: foste pré-selecionado para o teste de "Coelho da Páscoa" deste ano. Esta tarefa é muito importante e para seres escolhido, precisas realizar um teste e responder qual é o verdadeiro significado da Páscoa para ti. Comparece à comissão de Páscoa para realizares o teste e, quem sabe, ser aprovado. Boa sorte!


Coelhinho Cinza - Hum! Como vou responder a isso! Eu não sei o verdadeiro significado da Páscoa!


Avô Coelho - Vais ter de pesquisar e estudar sobre esse assunto!


Coelhinho Cinza - O que é "pesquisar"?


Avô Coelho - Ora, é procurar as respostas ao que se quer saber!


Coelhinho Cinza - Procurar? Onde?


Avô Coelho - Em todo lugar! Depende da pesquisa: pode ser em livros, pode ser em jornais, revistas ou ouvindo um programa no rádio ou na televisão... Até na Internet! Pode ser entrevistando quem conhece o assunto, por exemplo...


Coelhinho Cinza – Então, vou pesquisar! Tchau, avô Coelho!


(Coelhinho Cinza abraça o avô e sai a correr).

Cena 2
(Coelhinho Cinza encontra sua amiga Coelhinha Dani).


Coelhinha Dani - Coelhinho Cinza, onde vai com tanta pressa?


Coelhinho Cinza - Coelhinha Dani! Precisa me ajudar!


Coelhinha Dani - Claro que ajudo!


Coelhinho Cinza - Preciso descobrir o significado da Páscoa!


Coelhinha Dani - Ah, só isso? Páscoa é quando tem um feriado e o "Coelhinho da Páscoa" traz ovos de açúcar e chocolate!


Coelhinho Cinza - Só isso? Tem certeza?


Coelhinha Dani - Bom, posso perguntar para nossa amiga Coelhinha Débora... Ela mora lá na Itália, talvez em outro lugar o significado seja outro!


Coelhinho Cinza - Pergunta, pergunta!


Coelhinha Dani - Espere um minuto! (tira um celular de uma bolsa ou bolso e telefona) Oi, Coelhinha Débora? Adivinha só! O Coelhinho Cinza quer saber o verdadeiro significado da Páscoa! Ah, espere um pouco.


Coelhinho Cinza - O que foi?


Coelhinha Dani - Ela disse: PASCOA... Morrer para seus desejos mais profundos. Entregar os sonhos. Esquecer de si. E, não mais que então, os desejos, os sonhos, o EU vive!


Coelhinho Cinza - Puxa, que lindo! E o que isso significa?


Coelhinha Dani (dá "tchau" e desliga o telefone) Não sei... Deve ser o significado da Páscoa para ela... talvez haja mais de um significado, um para cada um! Coelhinho Zeca entra.


Coelhinha Dani - Ei! Coelhinho Zeca!


Coelhinho Zeca - Oi! Olhem só, cortei o meu pelo para a chegada da Páscoa!


Coelhinho Cinza - Qual o significado da Páscoa para você?


Coelhinho Zeca - Todo mundo sabe que a Páscoa é a comemoração da chegada da primavera, quando o frio vai embora! Por isso cortei meu pêlo!


Coelhinho Dani - Coelhinho Zeca, você é muito desligado! Isso é lá no hemisfério norte! Aqui, a Páscoa coincide com a chegada do frio!


Coelhinho Zeca - Puxa, por isso que eu estava me sentindo meio congelado! Obrigado por me avisar! Coelhinho Zeca sai. (Coelhinho Cinza pergunta para outros coelhos, caso haja necessidade de mais personagens, um a um sobre o verdadeiro significado da Páscoa).


Coelhinho Cinza - Puxa! (Vira-se para a plateia e pergunta um a um a quantos espectadores quiser, alunos, colegas, professores) Qual é o verdadeiro significado da Páscoa para você? Depois de perguntar a vários espectadores, volta a falar com a Coelhinha Dani).


Coelhinha Dani - E agora?


Coelhinho Cinza - Vou pesquisar na biblioteca! Tchau!


(Coelhinho Cinza abraça a Coelhinha Dani e sai a correr).

Cena 3
(Coelhinho Cinza entra em cena com um livro enorme).

Coelhinho Cinza - Está na hora de encontrar a comissão de Páscoa e eu ainda não sei o verdadeiro significado! Aqui diz várias coisas, olhem só: (pega o livro e lê)
1- Antigamente, a Páscoa tinha o significado de libertação;
2- Páscoa, na língua hebraica é "pessach", que significa "passagem";
3 - Festa em que se distribuem ovos.
4- Ressureição de Jesus Cristo;
5- Também, antigamente, a festa teve sua origem na volta da Primavera...
6-...

(Entram os coelhos da "Comissão de Páscoa", são 3 coelhos ao todo, O Coelho Sábio, Coelha Rosa e Coelho Azul).

Coelho Sábio - Você é o Coelhinho Cinza, não é?


Coelhinho Cinza - Sim, vim preparado para o teste, mas...


Coelho Sábio – Eu, sou o Coelho Sábio, Esta é a Coelha Rosa e este é o Coelho Azul. Todos cumprimentam Coelhinho Cinza com aperto de mãos.


Coelhinho Cinza - (Começa a chorar) Eu... eu não sei a resposta, não vou poder fazer o teste!
Eles confortam Coelhinho Cinza.


Coelha Rosa - Calma! Não se preocupe, só viemos entregar uma coisa a você!


Coelho Azul - Queremos dar uma chave para você!


Coelho Sábio - Com essa chave, você aprenderá muito!


Coelhinho Cinza - (Pára de chorar) Eu... eu vou conseguir descobrir a resposta com essa chave? É uma chave mágica?


Coelha Rosa - Não! É apenas a chave do depósito de ovos de Páscoa! Viemos entregá-la a ti! Cada um de nós da comissão recolhe os ovos e guarda-os numa caixa de cada cor no depósito de ovos de Páscoa.


Coelho Azul - Todo "Coelho de Páscoa" deve mostrar que é responsável e capaz de guardar os ovos da Páscoa!


Coelho Sábio - Com essa chave, serás responsável pelos ovos de Páscoa de todo mundo! Se mostrares que podes cuidar deles, estarás pronto para responder ao teste sobre o verdadeiro significado da Páscoa!


Coelhinho Cinza - E se eu não consegui descobrir? Eu sou o primeiro coelho de cor cinza a fazer o teste!


Coelha Rosa - Não se preocupe, quando for o momento certo, você vai saber a resposta!
Coelho Azul - Todos nós já passamos por isso!


Coelho Sábio - Vais conseguir, não te preocupes! Todos os coelhos saem, Coelhinho Cinza fica só. Olha para a chave pensativamente.


Coelhinho Cinza - (Preocupado) Puxa, quanta responsabilidade! Espero que nada aconteça com os ovos, ou eu vou perder minha oportunidade de ser um "Coelhinho da Páscoa"! Coelhinho Cinza permanece em cena com a chave

(Se houver alguma música suave para colocar na apresentação deste texto, este é um bom momento).

Cena 4
(Coelhinho Cinza ainda em cena).


Coelhinho Cinza - Eu quero me tornar um "Coelhinho da Páscoa"! Melhor é eu ir cuidar dos ovos, ver se eles estão bem guardados.


(A comissão de Páscoa (Coelha Rosa, Coelho Azul e Coelho Sábio) entram a correr e a gritar).


Comissão de Páscoa - Os ovos desapareceram! Os ovos desapareceram!


Coelha Rosa - Sumiram! Os ovos vermelhos que eu guardei sumiram!


Coelho Azul - Os ovos azuis também! Eu não encontrei nenhum!
Eram os que eu tinha armazenado!


Coelho Sábio - E os amarelos, que fui eu quem escolhia, também desapareceram, fomos dar uma olhada neles e eles não estavam lá!


Coelho Cinza - Não fui eu que perdi os ovos! Eu nem cheguei perto do depósito! Ah, não! Eu devia ter ido lá, cuidar deles, e agora tudo está perdido! Eu era o responsável pelos ovos! (começa a chorar) A Páscoa de todo mundo está perdida! Tudo culpa minha! Só porque eu sou diferente, sou um coelho de cor cinza tudo é diferente para mim!

(Coelhinho Cinza sai a correr).


Comissão de Páscoa - Espere, Coelhinho Cinza! Não fuja!


Coelho Sábio - Vamos atrás dele! Precisamos interrogar aquele coelhinho!


(Todos saem de cena).

Cena 5

(O Avô Coelho entra em cena, tranquilo. Logo depois, o Coelhinho Cinza entra em cena a correr).


Coelhinho Cinza - Avô! Avô! Socorro! Os ovos sumiram! Eu deixei os ovos sumirem!


Avô Coelho - O que foi, meu neto? O que está a acontecer? Por que tu estás tão nervoso?


Coelhinho Cinza - A comissão... Eles... me deram uma chave... Os ovos sumiram! Eu deixei os ovos sumirem!


Avô Coelho - Espera, explica isso direito... Fizeste alguma coisa errada?


Coelhinho Cinza - (furioso) Não, mas eu sou um coelho cinza! Um coelho cinza não pode ser "Coelho da Páscoa"! Estou com muita raiva! Quero acabar com tudo se os ovos aparecessem agora eu mesmo sumiria com eles!


Avô Coelho - Vamos com calma. Não digas asneiras, és um óptimo coelho e a cor do pelo não é motivo para ficares a menosprezar-te. És muito responsável, sempre cuidas de mim! Além disso, és muito inteligente, vai descobrir o que aconteceu com os ovos! Deves ser como sempre foste, não deixes a tristeza e a raiva invadirem teu coração. És um bom coelhinho!


Coelhinho Cinza - Acha mesmo?


Avô Coelho – Fugiste deles?


Coelhinho Cinza - Fiquei com medo que eles pensassem que eu era o culpado de tudo... porque eu sou diferente dos outros coelhos.


Avô Coelho - Não te preocupes, tudo se vai resolver. Vamos procurar a Comissão de Páscoa e descobrir o que aconteceu. Os ovos não podem sumir, só eles têm a chave, além de ti. Vamos procurar a Comissão... A comissão de Páscoa entra correndo neste instante.


Coelha Rosa - Coelhinho Cinza! Porque saíste a correr?


Coelho Sábio - Só queremos fazer umas perguntas para ver se descobrimos onde foram parar os ovos!


Coelho Azul - Não devia sair a correr, não temos mais a mesma resistência para correr atrás de coelhinhos!


Coelha Rosa - Ainda mais, depois do trabalho que deu colocar todos aqueles ovos vermelhos na caixa vermelha!


Coelho Sábio - E eu, que tinha de colocar os amarelos na caixa amarela! Eram muitos!


Coelho Azul - E os meus? Sabe quanto pesa cada ovo azul que coloquei na caixa azul? Coelhinho Cinza, só queremos saber se perdeste a chave ou se emprestaste a alguém!


Coelhinho Cinza - Não acham que eu sou culpado só porque sou cinza?


Coelha Rosa - Claro que não! Nunca imaginamos isso! Mas precisamos descobrir o que aconteceu!


Coelho Sábio - Ajude-nos a encontrar os ovos!


Coelho Azul - Precisamos nos unir e descobrir tudo!


Coelhinho Cinza - Está bem, vamos descobrir... Meu avô Coelho confia muito em mim! Acha que eu posso descobrir o que aconteceu! Mas também tenho umas perguntas a fazer!


Avô Coelho - O que achas que aconteceu, Coelhinho Cinza?


Coelhinho Cinza - Eu sei que não daria tempo para alguém sumir com todos os ovos, então comecei a pensar que... bons, vocês podiam ler o que está escrito aqui?


Coelhinho Cinza - Escreve algo e entrega um papel para que eles leiam.


Coelha Rosa - Não tem nada escrito aqui, tem? Só vejo umas manchas!


Coelho Sábio - Não estou enxergando nada!


Coelho Azul - Precisamos de óculos novos!


Coelhinho Cinza - Aqui está escrito: "as caixas são pintadas por dentro e por fora?"


Coelho Azul - Ah, para que serve saber isso? Mas a resposta é "sim": as caixas têm a mesma cor por dentro que tem por fora...


Coelhinho Cinza - Foi o que pensei! Esperem por mim perto do depósito de ovos e eu vou esclarecer este mistério!


(Todos saem por um lado, Coelhinho Cinza sai por outro).

Cena final

(Os Coelhos da Comissão de Páscoa estão do lado das caixas de ovos do depósito, há uma caixa vermelha, uma amarela e uma azul).


Coelho Azul - O Coelhinho Cinza está demorando... Será que ele sabe onde estão os ovos?

(Coelhinho Cinza entra a correr com um saco. Acompanham seus amigos e o avô Coelho, que irão assistir a cena).

Coelhinho Cinza - Desculpem a demora! Está aqui a solução do problema!


Coelha Rosa -Tem ovos aí dentro? Mas devem ser poucos!


Coelhinho Cinza - Não! (Ri um pouco) Eu sei onde estão os ovos porque a única resposta possível, já que não havia outra chave e já que não havia tempo dos ovos terem sido levados por alguém, é que... os ovos continuam onde estão!

(Os coelhos da comissão ficam espantados)


Coelho sábio - Como pode ser possível? Quer dizer que eles estão invisíveis?


Coelhinho Cinza - Quer dizer que os ovos estão invisíveis para vocês porque cada um colocou ovos de uma cor em caixas pintadas da mesma cor e como vocês não estão a vê-los, eu tenho estes presentes para vocês! Coelhinho Cinza tira óculos de dentro do saco e dá um par a cada Coelho da comissão.


Coelha Rosa - (Olha dentro da caixa) Puxa, que inteligente! Eles estavam aí e eu nem vi nada!
Todos os coelhos olham dentro das caixas e tiram um ou dois ovos
Coelho sábio - És um génio!


Coelho Azul - Nunca vi um coelho tão esperto! Merece ser o Coelho da Páscoa!


Coelho Sábio - Coelhinho Cinza! Queremos que sejas o Coelho da Páscoa, mas precisamos fazer as perguntas que já pesquisastes!
Estás pronto para o teste?


Coelhinho Cinza - Sim! Agora estou pronto!


Coelho Sábio – Então, vamos começar: as pessoas têm se esquecido do verdadeiro significado da Páscoa. As pessoas pensam no significado comercial e não espiritual, religioso ou filosófico desta data! Vamos fazer três perguntas e de acordo com a resposta, poderás ou não ser um "Coelho da Páscoa"! Sr. Coelho Azul, por favor, faça sua pergunta!


Coelho Azul - Minha pergunta, meu jovem Coelhinho Cinza, é bem simples: A comemoração da Páscoa remonta das antigas festas de final do frio e escuro inverno e chegada da primavera. Em que isto poderia estar relacionado com o verdadeiro significado da Páscoa?


Coelho Cinza - A Páscoa ainda é uma festa, esta é a relação, mas, para mim, pessoalmente, o fato de ser apenas um Coelhinho Cinza e poder passar a ser o "Coelho da Páscoa", também está relacionado com a passagem da escuridão para a luz, do crescimento de flores, de plantas brotando... isto tudo está relacionado ao meu crescimento, também!


Coelho Azul - Que linda resposta! Mas confesso que eu já esperava por ela! Confio totalmente em sua capacidade para ser um "Coelho da Páscoa"!


Coelhinho Cinza - Obrigado!


Coelho Sábio - Estou muito satisfeito com esta resposta, mas precisamos ver se também pensam assim todos coelhos do conselho. Dona Coelha Rosa, faça sua pergunta!


Coelha Rosa - Certo, minha vez: Páscoa, na língua hebraica é "pessach", que significa "passagem". Antigamente, a Páscoa tinha o significado de libertação. A Páscoa surgiu como a festa que marcava o fim da escravização do povo hebreu. Para ti, Coelhinho Cinza, qual é o significado pessoal disso?


Coelhinho Cinza - Percebo que em mim, a libertação se deu quando parei para pensar em tudo o que estava a acontecer. É um dos significados da Páscoa para mim: a passagem do Coelhinho Cinza, para um Coelhinho Cinza de Páscoa inteligente, alegre e responsável!


Coelha Rosa - Muito bem! Estás pronto para ser o "Coelho da Páscoa"! Parabéns!


Coelho Sábio - Agora, minha pergunta, a última, para que tu passes no teste: A Páscoa, para os cristãos, está ligada à ressurreição de Jesus Cristo. O que isto significa para ti?


Coelhinho Cinza - Eu estava indo para o caminho errado, meu coração estava no frio e na escuridão. Percebo que no meu coração, fui, por alguns instantes, mau e quis ser vingativo e acabar com tudo. Ao libertar meu coração do medo, da dor e da mágoa, fiz renascer em mim a fé e a bondade que deve mover todas as pessoas. É assim que eu vejo o significado da Páscoa para mim: o renascimento de um Coelhinho Cinza para o bem!


Coelho Sábio - Muito bem! Estamos todos satisfeitos! Tu não nos decepcionaste! Achaste muitos significados verdadeiros para a Páscoa!


Coelhinho Cinza - Esperem, não acabei! Não foi só isso: descobri novos significados! Também descobri que tenho muitos amigos e a família que podem me ajudar e que a Páscoa pode ter o significado de reencontro! E descobri também que adoro dar presentes e que a Páscoa pode significar bondade! Reencontro, Amizade, Bondade, Renascimento, Passagem... cada vez descubro novos significados para mim!


Coelho Sábio - Parabéns! Mas, para ti... qual é o verdadeiro significado?


Coelhinho Cinza - Tudo isso significa que... que... Significa que todos os significados são verdadeiros! Mesmo que isso inclua a alegria de dividir ovos de chocolate entre as crianças!


Todos - Viva o Coelhinho Cinza! Viva o "Coelho da Páscoa"!


(Todos começam a cantar uma canção de Páscoa)



FIM



Significado de Alguns Símbolos Pascais


O ovo simboliza o nascimento, a vida, o ressurgimento de Cristo e é um símbolo desde a Antiguidade, época em que já era costume presentear as pessoas, por ocasião da Páscoa, com ovos enfeitados e coloridos. Os ovos de Páscoa representam também o final da quaresma.

O cacau, cujo nome científico em grego é Teobroma Cacau, quer dizer: o néctar dos deuses. Seu sabor e sua força energética sempre foram reconhecidos em toda a Europa. Ao tomar o formato de um ovo, representou mais intensamente a força rejuvenescedora da vida. O ovo de chocolate é, portanto, o símbolo da vida.

Os coelhos surgiram como símbolos da Páscoa na época dos egípcios, pois representam a fecundidade e a reprodução constante da vida. Convém lembrar que, embora eles apareçam associados aos ovos, até hoje não se viu um coelho que botasse um ovo, muito menos de chocolate.

A cruz mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no calvário de Jesus Cristo. Desde a ano 325 d.C. é considerada como símbolo oficial do cristianismo.

Na celebração do sábado de Aleluia, véspera do domingo de Páscoa, é feita a bênção da água que será utilizada nos baptismos durante o ano. Cristo é a verdadeira água, fonte de vida.

O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Novo Testamento, simboliza Cristo que é o Cordeiro de Deus sacrificado em prol da salvação de toda a humanidade, seu rebanho.
O pão e o vinho eram, na Antiguidade, a comida e bebida mais comuns. Jesus Cristo se serviu desses alimentos para simbolizar sua presença constante ao instituir a Eucaristia. Assim, o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus e a vida eterna.

As vestes brancas usadas na celebração pascal retomam a passagem referente à transfiguração de Cristo (na qual as vestimentas de Jesus se tornaram resplandecentes de brancura.) O branco simboliza a pureza, a paz e a plenitude.

As velas são uma marca das celebrações religiosas pascais. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão. Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja. Então, acendem suas próprias velas e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais.
No Sábado Santo a celebração católica é iniciada com a bênção do fogo, chamado de "fogo novo".

O círio pascal é aquela grande vela decorada que tem a cruz como desenho central. Simboliza a luz dos povos, em Cristo. As palavras "Alfa e Ómega" nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".






Poema_Páscoa

Páscoa é tempo de Amor,
de família e de Paz...
É tempo de agradecermos
discretamente
por tudo que temos
e por tudo que teremos.
Páscoa é um sentimento
nos nossos corações
de esperança e fé e confiança.
É dia de milagres;
é dia dos nossos sonhos parecerem
estar mais perto,
tempo de retrospecção
por tudo que tem sido
e uma antecipação de tudo que será.
E é hora de lembrar
com amor e apreciação
as pessoas em nossas vidas
que fazem diferença...
Pessoas como você!!!

Anna Marie Edwards


CANTE:

De olhos vermelhos
De pêlo branquinho
De pulo bem alto
Eu sou coelhinho

Sou muito assustado
Também sou guloso
Por uma cenoura
Já fico manhoso!

Eu pulo para frente
Eu pulo para trás
Dou mil cambalhotas
Sou forte demais

Comi uma cenoura
Com casca e tudo
Tão grande era ela
Fiquei barrigudo.


PODEMOS CANTAR TAMBÉM:

Coelhinho da Páscoa
Que trazes para mim
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo dois ovos três ovos assim.

Coelhinho da Páscoa
Que cor ele tem?
Azul, amarelo e vermelho também.
Azul, amarelo e vermelho também.

Coelhinho da Páscoa
Com quem quer brincar
Com este amiguinho
Que não vai chorar.


Origem da páscoa


A Páscoa é a mais importante celebração dos cristãos e comemora a ressurreição de Jesus Cristo. Diz a tradição que Cristo foi crucificado e sepultado em uma sexta-feira e ressuscitou na madrugada do domingo seguinte, subindo aos Céus. No Hemisfério Norte, a Páscoa é comemorada no início da primavera e também celebra o fim do inverno, a volta da vida. A associação da data ao coelho também acontece porque quando o inverno acaba, esses animais saem das tocas após longo período de recolhimento.
Mas a Páscoa tem outras origens e histórias. Os antigos povos Anglo-Saxões, por exemplo, adoravam a divindade Ostara, deusa da fertilidade e da primavera. Muito antes da Páscoa cristã eles já celebravam nessa data a fertilidade, a volta da vida e da luz após o longo e sombrio período de inverno. A própria palavra "Easter" (pronuncia-se "íster" e, em inglês, quer dizer "Páscoa") teria derivado de "Ostara". A deusa Ostara era sempre apresentada com um coelho e um ovo a seus pés. O coelho é um animal muito fértil (tem muitos filhos em cada ninhada e várias ninhadas em um ano); ele foi associado à essa deusa - e, depois, à Páscoa cristã! Os ovos, também simbolizam a vida e, assim, foram naturalmente associados à deusa. A Páscoa judaica se chama "Pessach". É dela que se originou a palavra "Páscoa", em português.



Desenhos para colorir...


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Improvisar frases para as expressões corporais e7ou faciais dos coelhos...