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Expressão Dramática - Teatros/Histórias

Para lembrar as cores do arco-íris

https://sites.google.com/site/aturmadoarcoiris/

Para ajudar a lembrar a sequência de cores do arco-íris, usa-se a mnemónica:
«Vermelho lá vai violeta»...Em que l,a,v,a,i representam a sequência laranja,amarelo,verde,azul,indigo (anil).


Para aplicar as cores do arco-íris


Arco-íris




A lenda do arco-íris


O João era pobre. O pai tinha morrido e era muito difícil a mãe manter a casa e sustentar os filhos.
Um dia ela pediu-lhe que fosse pescar alguns peixes para o jantar.
O João reparou numa coisa a mexer-se no meio do arvoredo. Aproximou-se sorrateiro, abaixou-se, afastou as folhas devagarinho e viu um pequeno homem sentado num minúsculo banco de madeira.
Costurava um colete verde com um ar compenetrado enquanto cantarolava uma musiquinha.À frente do João estava um anão. Rapidamente esticou o braço e prendeu o homenzinho entre os dedos.
- Boa tarde, meu senhor.
- Como estás, João? - respondeu o homenzinho com um sorriso malicioso.
Mas o anão tinha montes de truques para se libertar dos humanos. Inventava pessoas e animais a aproximarem-se, para que desviassem o olhar e ele pudesse escapar.
- Diz-me lá, onde fica o tesouro do arco-íris?
Mas o anão gritou para o João que vinha lá um touro bravo a correr bem na sua direcção. Ele assustou-se, abriu a mão e o anão desapareceu.
O João sentiu uma grande tristeza, pois quase tinha ficado rico.
E, com estas andanças, voltou para casa de mãos a abanar, sem ter pescado peixe nenhum. Mal chegou contou à mãe o sucedido. Esta, que já conhecia a manha dos anões, ensinou-o:
- Se alguma vez o encontrares, diz-lhe que traga o tesouro imediatamente.
Passaram-se meses.
Até que um dia, ao voltar para casa, sentiu os olhos ofuscados com um brilho intenso. O anão estava sentado no mesmo pequeno banco de madeira, só que desta vez consertava um dos seus sapatos.
- Cuidado! Vem lá o gavião! - gritou o anão, fazendo uma cara de medo.
- Não me tentes enganar! - disse o João. - Traz já o pote de ouro!
- Traz já o pote de ouro ou eu nunca mais te solto.
- Está bem! - concordou o anão. - Desta vez ganhaste!
O pequeno homem fez um gesto com a mão e imediatamente um belíssimo arco-íris iluminou o céu, saindo do meio de duas montanhas e terminando bem aos pés do João.
As 7 cores eram tão intensas que até esconderam o pequeno pote de barro, cheio de ouro e pedras preciosas, que estava à sua frente.
O anão baixou-se, com o chapéu fez-lhe um aceno de despedida, e gritou, pouco antes de desaparecer para sempre:
- Adeus, João! És um menino esperto! Terás sorte e serás feliz para sempre!
E foi o que aconteceu. O pote de ouro nunca se esgotou e o João e a sua família tiveram uma vida de muita fartura e de muita alegria.


Teatro


"Vamos agarrar o arco-íris"



Narrador – Carolina era uma menina que vivia no campo e gostava tanto de correr e de saltar! Trepava as árvores era um gosto desde manhã ao sol-posto!


Mãe – Carolina! Ó Carolina! Sempre a correr! Que andas tu Lá fora a fazer?


Narrador – Mas ela já nem ouvia. Corria, corria:


Carolina – Ó Afonso! Francisco! (Gritava, chamando os amigos) – Manuel! Venham muito depressa! Está quase a chover; mas venham todos ver! Está acolá um arco-íris tão lindo!


Narrador – Num instante, estavam todos a olhar para o céu, a ver o arco-íris.


Todos – Ai! Que bonito! É mesmo muito bonito! E tem tantas cores! – disseram em coro.


José – Vamos agarrá-lo? Eu quero a cor vermelha!


Carolina – E eu quero aquela que é igual às violetas da avó!

Francisco – e eu a verde.


Manuel – Para mim é a amarela!


Afonso – A minha – já todos sabem – é a azul.



José – Vamos, vamos lá agarrar as nossas cores.



Narrador – E o Afonso, todo despachado:


Afonso – Eu acho que não é nada longe! Se correrem todos atrás de mim, vamos lá chegar num instante.


Francisco – Cuidado com o Manelito – que ainda é pequenito! Mas não faz mal; eu ajudo. Dá cá a tua mão, sim?



Narrador – E o Afonso:


Afonso – Pois é! Isto é tudo muito perigoso para o Manel.

Narrador – E corriam... corriam...

Carolina – Mas... mmmm... mmmm...



Carolina – O arco-íris está a fugir-nos! Se calhar pôs-se a jogar às escondidas connosco! Assim nunca mais o apanhamos!



Francisco – Pois é... Também já não estou a ficar contente, porque o arco-íris vai fugindo, fugindo, e fica cada vez mais longe de nós!



Narrador - Carolina – E a Carolina:



Carolina – Sentem-se todos aqui a descansar, que eu vou chorar... Só um bocadinho!


Narrador – E então, todos ali sentados, estavam à espera que ela chorasse aquele bocadinho. Mas... foi então que chegou o João, que por ser mais velhinho sabia muitas coisas a respeito do arco-íris que no céu se pode ver, quando está para chover.

João – Agarrar o arco-íris?! Mas isso não pode ser! E explicou: O arco-íris é a luz branca do sol, que se “desmancha” toda quando passa pelas gotinhas da chuva e apresenta aquelas sete cores que estamos todos a ver, das quais já não posso escolher muito, porque só me deixaram duas! Bom, escolho o laranja. O índigo não fica escolhido. É muito bonito, o arco-íris, pois é! Mas é só para ver, não se pode prender! Portanto, meus amigos, vamos mas é lanchar que a fome já está a apertar...


Narrador – Lá voltaram todos para casa da Carolina. Esperava-os uma mesa cheiinha de coisas boas: pipocas, pão fresco, queijo, compota, leite, sumo e também chocolates. E ficaram todos tão ocupados e entusiasmados, que nem perceberam que, lá fora, também já a terra ia bebendo as grossas gotas da água da chuva que ia caindo do céu.

Para pintar o arco-íris...



Vídeo para ajudar a conhecer as cores do arco-íris.




João e o Pé de Feijão




Uma pobre viúva tinha um único filho, que era muito rebelde e gastava todo o seu dinheiro. Não tendo mais recursos para nada, João convenceu a mãe de vender a única vaca que ainda tinham. Após muito resistir, ela aceitou. No caminho para vender o animal, encontrou um homem que lhe propôs trocá-lo por alguns grãos de feijão mágicos. João aceitou a oferta e voltou para casa feliz. Quando sua mãe soube da troca ficou enfurecida, jogou os grãos pela janela e chorou muito. Como não tinham nada para comer, foram dormir com fome. No dia seguinte, João encontrou um pé de feijão com hastes grossas e entrelaçadas, tão altas que alcançavam a nuvens. Então, o menino resolveu subir pela árvore que crescera. Levou algumas horas subindo, até que chegou a um lugar estranho, onde encontrou uma fada que contou ao menino que por causa de um amigo falso que seu pai tivera no passado, a família de João perdera todo o dinheiro que tinham. A fada contou, ainda, que não podia ajudar antes porque havia perdido seus poderes temporariamente, mas agora os recuperara e fez com que João trocasse a vaca pelos grãos para ajudá-lo, pois o homem que roubara seu pai era um gigante que vivia naquele lugar. A fada orientou João a seguir pela estrada que dava no castelo do gigante, afirmando que tudo o que João encontrasse por lá seria, por direito, seu e de sua mãe. Ao chegar à casa do gigante, foi atendido pela sua mulher, a quem pediu alimento e pousada. Ela o levou para um quarto, servindo-lhe comida e bebida. De repente, ouviram a voz do gigante, que fez a casa estremecer, pedindo a sua comida. João sugeriu a mulher que o escondesse no forno e ela assim o fez. João, espiando por uma fresta do forno, ficou horrorizado com a quantidade de comida consumida pelo gigante. Após comer, ele pediu à mulher que trouxesse a galinha e João a viu botar um ovo de ouro. Após se divertir com a galinha, o gigante pegou no sono e o menino aproveitou para fugir com a ave, descendo de volta pelo pé de feijão. Chegando em casa, ele mostrou a galinha à mãe e lhe contou a história, deixando a mulher muito feliz. Porém, depois de um tempo João resolveu voltar à casa do monstro, a fim de trazer mais riquezas. Disfarçou-se pintando o rosto e foi. Lá chegando, pediu ajuda da mulher novamente. Outra vez João pode observar o gigante por uma fresta e viu quando ele começou a contar suas sacas de moedas de ouro. Quando o gigante adormeceu, João fugiu com as moedas de ouro. Chegando a casa, o menino entregou o dinheiro à mãe e, durante três anos João viveu feliz com ela. Até que, disfarçando-se novamente, o menino partiu para novo encontro com o gigante que roubara seu pai. Chegando ao lar do gigante, João teve de insistir muito para que a mulher o ajudasse, mas, finalmente, conseguiu que ela o escondesse em um caldeirão. Então, espiando pela tampa, o menino viu a harpa mais incrível que se possa imaginar, pois a uma ordem do gigante ela começava tocar, sozinha, lindamente. Quando monstro pegou no sono, João apoderou-se da harpa e correu. Porém, a harpa era encantada e, assim que o menino a pegou ela começou a gritar, acordando o seu amo. O gigante acordou, levantou-se e viu João correndo. Correu atrás do garoto, mas havia comido muito e não conseguiu alcançá-lo. Quando João chegou ao chão, cortou a haste do feijão com um machado, bem na raiz. O gigante caiu de cabeça no jardim e morreu imediatamente. Nesse momento, apareceu a fada que explicou tudo à mãe de João e eles puderam assim continuar a cuidar da vida e da fazenda, nunca mais faltando dinheiro para comer.